Segunda-feira, 26 de Abril de 2010
Depois de navegar em águas enfurecidas pela tempestade, já sem forças mas ainda vivo, chego a um mar tranquilo. Penso que tudo passou mas cedo me apercebo do meu erro.
Durante a tempestade agarrei-me a um barril e, o mais rapidamente possível, tentei retirar a água que entrava por pequenos orifícios. Só queria sair daquele inferno, sem me preocupar com os destroços. Nem sequer pensei em avalia-los de forma racional.
Agora, em águas paradas, quando pensei que poderia descansar e recarregar energias, vejo como me afundo, lentamente, pelos buracos da carcaça.
Sobrevivi à tempestade acreditando que com calma tudo se solucionaria. Agora, exausto, deixo-me ir...
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De Asa de Anjo a 26 de Abril de 2010 às 22:36
Boa noite!
Não nos conhecemos, mas fazes parte das minhas horas de reflexão, é bom poder ter momentos de leitura como estes, tão familiares.....gosto da maneira como transmites a mensagem....
Também como tu, vagueio pela praia sem saber onde chegar, mas sempre com a esperança que um dia encontrarei de novo o meu AMOR!
Obrigada pelas palavras, fazem-me sentir compreendida...
De
Alma a 5 de Maio de 2010 às 23:31
Olá
Certamente encontraremos esse amor desejado, é tudo uma questão de tempo.
Eu é que agradeço. Volta sempre.
De
isabel. a 25 de Dezembro de 2011 às 22:57
O modo como exprimes as ideias é muito bom , muito mesmo . Para além disso , faz - me pensar em muita situações que passei , umas que eram boas e num abrir e fechar de olhos tornaram - se situações horriveis , de grande tristesa . Faz lembrar um pouco de tudo .
descobri agora o teu blog , e sinceramente não estou a pensar em deixar de cá vir tão cedo. Não resisti , e tive que comentar.
Tudo o que escreves faz - me reflectir e pensar durante um bom bocado . Continua a escrever , transmites energias positivas para quem o lê .
beijo
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