Sábado, 5 de Junho de 2010

Palavras

Na tentativa de entender o mundo, muitas vezes perco-me em palavras que sei serem ocas, sem sentido, tentando acreditar nelas a qualquer custo, decepcionando-me em seguida quando acontece o inevitável e me apercebo que eram vazias de significado. Afinal, as palavras são palavras, nada mais, e se não forem acompanhadas de actos perdem-se no tempo, perdem a sua força e transformam-se num passado distante e irreal do que uma vez foi um sonho.
Não que sejam sempre falsas, mas sós não têm o poder de perdurar numa vida repleta de mudanças.
Por vezes, são palavras ditas com o intuito de alcançar um objectivo, outras, são palavras em parte sentidas. Meias palavras, meias verdades... e cada qual tem de interpreta-las, fazê-las suas ou deixá-las voar como notas de música ao vento.
Palavras que mudam com cada resposta, cada gesto, cada acção... impossível saber para onde vão, e dificilmente descobrir de onde realmente vêm.
As palavras têm a capacidade de se transformar, podendo adaptar-se ao meio, adoptando a forma dos lábios que lhes dão vida e dos ouvidos que as recebem, são rosas e espinhos...
E neste mundo, muitas vezes, são tudo por serem a forma básica de nos fazermos entender.


Alma às 23:41
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Quarta-feira, 12 de Maio de 2010

E agora...

Agora é isto que tenho. Começo uma vida nova, nem melhor nem pior, apenas diferente.
O caminho não é fácil, nem agradável,... é um caminho inesperado, fruto das indecisões, dos erros, das mudanças, da resignação... É o meu novo caminho.
Olho para trás e vejo que já nada será como antes. Pergunto-me se é a vida com que sonhei, sei que não, mas olho em frente e digo: Agora, é esta a minha vida!


Alma às 18:59
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Quinta-feira, 6 de Maio de 2010

Percepção do tempo

Os dias passam como sempre.
Começam segundo a segundo, depois os segundos dão lugar aos primeiros minutos, às primeiras horas...
O sol nasce, sobe cada vez mais no céu, e começa a cair até adormecer nos braços da lua.
Como sempre, e sempre diferente.
Há segundos que mais parecem horas, horas tão pequenas que não duram dois segundos. Também existem os minutos que são exactamente isso, minutos, nada mais.
A percepção do tempo varia de pessoa para pessoa.
A percepção da realidade também!


Alma às 23:21
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Terça-feira, 27 de Abril de 2010

Sentimento de impotência

Hoje é um daqueles dias em que, se pudesse, renunciaria a capacidade de pensar.
Talvez o problema seja que não penso de uma forma lógica e ordenada, mas também acho que não é possível fazê-lo em determinadas situações.
Nem tudo o que parece é, no entanto, tenho de considerar a possibilidade de o ser, e isso aterroriza-me.
Ainda assim, as soluções que encontro, no meio deste caos mental, não são de todo boas ou adequadas...

Isto já me aconteceu antes. Nesse momento difícil, chocando com a opinião de alguns, deixar o tempo passar. Fico feliz por tê-lo feito pois estavam enganados e uma atitude alarmista não seria boa para ninguém. Agora repete-se... é certo que da primeira vez era falso alarme, o que não significa que desta vez também o seja.
Não sei que pensar, muito menos que fazer!

Escrever ajuda-me a ordenar as ideias e tem um poder tranquilizante sobre mim. Já quase me sinto com forças para enfrentar a situação de uma forma calma.
Nisto, não me posso dar ao luxo de me enganar!

Oxalá, algum dia, possamos viver felizes num mundo sem maldade...


Alma às 20:18
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Domingo, 25 de Abril de 2010

Tudo muda

Tudo muda com o tempo.
A forma de pensar que tinha há 10 anos não é a mesma com que penso hoje.
Mudam os sentimentos, mudam os gostos, os desejos, os sonhos...
Mudam os amigos, as necessidades, muda a família...
No entanto a mudança que mais influenciou a minha vida, nem sempre a vejo... a minha mudança pessoal, o modo de interacção com o mundo.
Tudo muda com o tempo...
Tudo muda com as nossas mudanças.


Alma às 22:29
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Sábado, 17 de Abril de 2010

Um horizonte de possibilidades

Fecho os olhos e estou numa praia deserta.
Sentado na areia, os pés dispostos a sentir as ondas que, mais atrevidas, decidem rebentar perto.
O meu olhar perde-se no horizonte, onde ainda estão abertas todas as possibilidades.
Sinto o vento quente nas costas nuas, sinto como acaricia a minha pele.
Pego um punhado de areia e sinto como se me escapa por entre os dedos.
Por vezes, também permiti que momentos bons da minha vida se escapassem assim, sem fazer nada para alterar o rumo...
Respiro profundamente, tentando absorver todo o ar que me rodeia. Talvez queira respirar também o calor do sol que já toca a água, lá longe, onde apenas chega a minha imaginação.
Aí, o sol vai-se apagando com a água. Também a água ferve e evapora ao tocar o sol.
Vejo como nascem as primeiras estrelas...
Penso que a água ao evaporar levou pequenos pedaços de sol até ao céu e assim nasceram essas pequenas estrelas.
O vento já não é tão quente.
Começo a sentir frio e abraço-me.
Levanto-me, disposto a terminar o dia.
Abro os olhos.
O sol ainda brilha.
Não há estrelas.
Ainda tenho tempo para voltar a fecha-los ou para me fazer ao mundo e ser feliz.
Apenas tenho de encontrar as chaves!


Alma às 22:37
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010

A vida

A vida dá muitas voltas e situações que não se conseguem entender são decifradas como por magia.
Finais podem ser começos, tristezas dão lugar a alegrias.

Faz-me lembrar a desculpa típica "estou mal, por isso não posso..."
Recordo a dor de não saber o que fazer na distância, noites brancas de pensamentos cinzentos. Lágrimas desesperadas por uma solução, buscas sem horário de um fio de esperança.

Finais podem ser começos...
Começos podem ser ilusões.

Por medo esconde-se o mais forte, por detrás de uma capa de mil cores. Quando se acha seguro, sai. Então nada é como se pensava. Cresce a confusão, aumenta a escuridão. O que interessam agora as mil cores da capa se já nada é como era?

Começos podem ser ilusões...
Ilusões podem ser realidade.

Porque basta uma palavra para alterar uma vida. Não se diz a palavra por receio de rejeição ou não entendimento, outras porque tudo pode sair como sonhado.

E conseguido o sonho desejado, o que nos resta?

Realidade pode ser um final.
Realidade pode ser um começo.
Realidade pode ter sido uma ilusão.


Alma às 23:29
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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009

Acabar com a agonia

É o fim, o final de tudo, acabar com esta agonia que afoga dia-a-dia. Um passo difícil de tomar, mas decisivo, sem retorno, irreversível. Sem mais atalhos, sem caminhos enganados, agora tudo é claro, começa a minha escuridão. O final de tudo, de alegrias e medos de choros, da dor que tem sangrando as minhas veias, arrancando a minha pele aos pedaços sem piedade. Agora, finalmente sinto que tudo passou, que me devo deixar levar, abandonar esta sensação, deixar fluir a minha vida. Fechar os olhos, sem pensar, sem sentir, sem chorar, sem gritar, não sofrer tantos anos que perdi a razão. É o fim... o meu fim...


Alma às 15:57
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Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009

Ego. Eu, eu e o mundo.

Há algum tempo comecei a busca de mim mesmo, porque não sabia quem era. Isso frustrava-me e impedia que me pudesse amar. Como podes gostar de ti se não sabes quem e como és? Tudo estava ali, era fácil ver como era, pelo menos para mim deveria ser. Mas não queria aceitar muitos dos meus defeitos e fraquezas, de uma forma hipócrita dizia que sim, mas na realidade odiava ver esses aspectos de mim mesmo, e isso fazia-me afundar e afundar, na minha censura, na minha penitencia e na fuga de mim mesmo.
Acho que finalmente estou a aceitar-me como sou, é certo que não sou sempre a mesma pessoa em circunstancias diferentes, o que me anima, porque há momentos em que me comporto como a pessoa que gostava de ser, e tenho como firme propósito potenciar e alimentar esses momentos.
É igualmente certo que me odeio em certos momentos e é difícil gostarmos de nós quando os recordamos, e são estes os que mais frequentemente me vêm à cabeça, mas tento olhar de fora com um sorriso paternal, e não os desculpar tanto como tentando ser compreensivo. Sou fraco muitas vezes, mesmo que isso não tenha sido sempre mau, fez-me viver coisas "proibidas" das quais retirei mais um ensinamento, e experiencia vital da qual afinal de contas estou orgulhoso, já que pouca gente tem a minha perspectiva.
A tarefa encomendada já está mais ou menos concluída, já me conheço... um pouco melhor. Todos os dias aprendo coisas novas de mim, também é certo, mas aceitei o básico.
Agora resta-me gostar de mim, e creio que vai ser uma tarefa diária, como é gostar de outra pessoa com os seus defeitos e fraquezas, com quem por vezes temos de ser compreensivos e tolerantes, e outras permitir-nos sentir orgulho e amor.


Alma às 08:50
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Domingo, 19 de Julho de 2009

Reflexão sobre o amo-te

Há algum tempo li, algures num blog, um post sobre a necessidade de dar amor e abraços à descrição... Fez-me reflectir. Estava agora a pensar a quantas pessoas disse amo-te e quantas as que, mesmo sem o dizer, o sentimento é evidente. Muito bem, em resumo, não são assim tantas pessoas como eu pensava. Não serei uma pessoa carinhosa? Não sei, mas devo admitir que sou uma pessoa que só me dou com o trato... No início posso parecer um pouco distante, até frio, mas posso garantir-vos que o meu coração é quente e que nele pode caber muita mais gente que a que lá está. Até cabem pessoas que nem sonham poder lá entrar... Por exemplo tu...

 

 


Alma às 21:31
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