Terça-feira, 27 de Abril de 2010
Hoje é um daqueles dias em que, se pudesse, renunciaria a capacidade de pensar.
Talvez o problema seja que não penso de uma forma lógica e ordenada, mas também acho que não é possível fazê-lo em determinadas situações.
Nem tudo o que parece é, no entanto, tenho de considerar a possibilidade de o ser, e isso aterroriza-me.
Ainda assim, as soluções que encontro, no meio deste caos mental, não são de todo boas ou adequadas...
Isto já me aconteceu antes. Nesse momento difícil, chocando com a opinião de alguns, deixar o tempo passar. Fico feliz por tê-lo feito pois estavam enganados e uma atitude alarmista não seria boa para ninguém. Agora repete-se... é certo que da primeira vez era falso alarme, o que não significa que desta vez também o seja.
Não sei que pensar, muito menos que fazer!
Escrever ajuda-me a ordenar as ideias e tem um poder tranquilizante sobre mim. Já quase me sinto com forças para enfrentar a situação de uma forma calma.
Nisto, não me posso dar ao luxo de me enganar!
Oxalá, algum dia, possamos viver felizes num mundo sem maldade...
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Sábado, 17 de Abril de 2010
Fecho os olhos e estou numa praia deserta.
Sentado na areia, os pés dispostos a sentir as ondas que, mais atrevidas, decidem rebentar perto.
O meu olhar perde-se no horizonte, onde ainda estão abertas todas as possibilidades.
Sinto o vento quente nas costas nuas, sinto como acaricia a minha pele.
Pego um punhado de areia e sinto como se me escapa por entre os dedos.
Por vezes, também permiti que momentos bons da minha vida se escapassem assim, sem fazer nada para alterar o rumo...
Respiro profundamente, tentando absorver todo o ar que me rodeia. Talvez queira respirar também o calor do sol que já toca a água, lá longe, onde apenas chega a minha imaginação.
Aí, o sol vai-se apagando com a água. Também a água ferve e evapora ao tocar o sol.
Vejo como nascem as primeiras estrelas...
Penso que a água ao evaporar levou pequenos pedaços de sol até ao céu e assim nasceram essas pequenas estrelas.
O vento já não é tão quente.
Começo a sentir frio e abraço-me.
Levanto-me, disposto a terminar o dia.
Abro os olhos.
O sol ainda brilha.
Não há estrelas.
Ainda tenho tempo para voltar a fecha-los ou para me fazer ao mundo e ser feliz.
Apenas tenho de encontrar as chaves!
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Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009
Há já umas semanas que a frase "não me interessa se vou morrer agora mesmo" deixou de fazer sentido. Tenho vontade de viver, de ser feliz, de beijar, de me apaixonar perdidamente, de sair, de respirar... tenho vontade de ser novamente jovem, e não quero saber se o mundo está mal, não quero saber de nada porque já sacrifiquei a minha felicidade por me preocupar com algo que não posso solucionar. Daqui em diante dedicar-me-ei a viver, a não me arrepender de algo que não fiz... de te dizer vem e te dar um beijo mesmo que não sejas a mulher da minha vida, ou talvez sim??? Não vou parar para pensar nisso, simplesmente vou desfrutar-te enquanto puder e quiser... porque mereço ter novamente 18 anos...
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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009
É o fim, o final de tudo, acabar com esta agonia que afoga dia-a-dia. Um passo difícil de tomar, mas decisivo, sem retorno, irreversível. Sem mais atalhos, sem caminhos enganados, agora tudo é claro, começa a minha escuridão. O final de tudo, de alegrias e medos de choros, da dor que tem sangrando as minhas veias, arrancando a minha pele aos pedaços sem piedade. Agora, finalmente sinto que tudo passou, que me devo deixar levar, abandonar esta sensação, deixar fluir a minha vida. Fechar os olhos, sem pensar, sem sentir, sem chorar, sem gritar, não sofrer tantos anos que perdi a razão. É o fim... o meu fim...
Domingo, 12 de Julho de 2009
É curioso como a vida nos pode dar tanto com tão pouco... uma cervejinha na esplanada com os amigos de infância e já somos felizes, sem necessitarmos mais nada... todas as coisas que te preocuparam e torturaram ao longo do dia, simplesmente desaparece. E zás! a felicidade de uma só vez, ao ver todos aqueles com quem cresceste e que juntos mudaram, e igualmente juntos vêm que afinal nem mudaram assim tanto.
Unicamente ando um pouco nostálgico com tudo, como sabem perdi algumas coisas importantes na minha vida e outras igualmente importantes foram recuperadas, talvez por isso dê tanta importância ao simples facto de estar com os meus amigos. E sabem que mais? espero nunca mudar esta forma de ver as coisas e que me pareça sempre um pedacinho do paraíso estar com eles, da mesma forma que o sinto hoje.
Todos os dias conto as horas para voltar a esse pedacinho do paraíso, em que tudo é especial, em que tudo é real, e não obstante bonito.